Mil e uma utilidades

Mil e uma utilidades

20 de julho de 2016

Ei vida, pega leva comigo que eu não sou Bombril!

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Ser uma pessoa solícita te torna útil. Muito útil por sinal! Porém, se comprometer com tudo e com todos pode não dar muito certo.

Já viu aqueles filmes onde a personagem se torna gananciosa e de uma hora para outra ela assume todas as responsabilidades e acaba, no final, entrando numa estafa tão grande que não dá conta de mais nada e tudo meio que voa pelos ares? É exatamente disso que eu tô falando. Mas, ao invés de atividades, o que voa pelos ares são as emoções e os relacionamentos.

Nós percebemos que viramos adultos quando saímos da faculdade, aquela na qual tomou quatro anos consecutivos da sua vida e te impediu de fazer alguns compromissos por saber que estava comprometida com os estudos. É nessa primeira fase pós-faculdade que você sente o gostinho de liberdade e tenta organizar sua vida pessoal em um ano sabendo que tem coisas de quatro anós atrás acumulada.

Tudo o que você deixou de fazer durante esses anos, você tenta, numa forma sobrenatural, por em ordem. Coisas do tipo: Fazer um check-up no médico, ir ao dentista, comparecer aos eventos familiares, resolver documentação vencida, arrumar seu quarto que está até o topo de papeis da faculdade, se organizar no trabalho, etc, etc ,etc.
Sério, são coisas que parecem ser tão simples mas, que sabemos que para resolve-las pode levar semanas.

Tá, até aqui você já entendeu que sua listinha de tarefas já ocupou os 365 dias do ano. Pois bem, o “problema” começa agora… Você tem amigos! Sim, amigos! Aquelas pessoas que você conversa via Whatsapp, marca nos memes do Facebook e sempre que quer ter um ombro para chorar ou um momento para rir, estarão ali.
Não estou dizendo que amigos são um problema, pelo contrário, não me interprete mal! Amigos são a melhor coisa da sua vida PORÉM, cada um se tornou adulto de uma maneira, ou seja, cada serumaninho tem uma rotina de vida e determina graus de importância para seus compromissos.

Vamos lá, vou dar um exemplo real: Eu, Bruna, tenho diversos amigos. Só que, com 21 anos eu tenho uma cabeça de 30 e tô sempre pensando no meu futuro financeiro, na minha independência e tento casar do melhor jeito o profissional com o pessoal. Os quatro anos da faculdade me impediram, sim, de fazer diversas coisas pois sempre trabalhei de dia e estudei a noite. Deixei de ir em aniversários da família, de compromissos com meu namorado, de fazer cursos que eu tanto queria e, principalmente, viajar e descansar! Eu trabalho há cinco anos direto, sem férias. Será que estou cansada?

Outro dia postei no meu Snapchat que: Eu não sou uma pessoa relapsa e nem muito menos sem coração! Eu não poder comparecer em alguns compromissos é porque dei preferência há outros na qual envolve família (família para mim é algo sagrado e eu coloca sempre na frente). Cheguei a sair para jantar com a minha melhor amiga durante a semana pois deixei de ir em um churrasco da família dela que sempre me acolheu muito bem pois naquele dia precisava ficar com a MINHA. Durante esse jantar, expliquei para ela o quanto eu estava correndo para organizar minha vida pós-faculdade e que nesse primeiro ano eu estava dando preferência aos parentes e que isso NÃO significa que deixei os amigos de lado. Pedi a ela que compreendesse minha situação e, melhor do que eu esperava, ela olhou nos meus olhos e disse: “Amiga, você é adulta! Tem uma vida para cuidar! Quando precisei de verdade você largou tudo e veio me ajudar, por isso sei que os pequenos compromissos que você se ausenta não é por maldade e sim por uma consequência.”

Resumindo: Precisamos de pessoas que entendam que cada um leva um estilo de vida. Somos adultos, temos responsabilidades e não podemos nos comprometer com 100% das coisas e no final não dar conta de nenhuma e sair com fama de relapsa e mal agradecida.

Eu AMO estar com meus amigos. AMO meus amigos. Por isso agradeço todos os dias por estar ao lado de pessoas que entendem que essa fase cheia de compromissos irá passar e que daqui um tempo estarei disponível para qualquer atividade. “Mim chama que eu vô!” como diria Inês Brasil.

É isso, espero que tenha gostado. Não esqueça de comentar!
Beijos,

Beijos,
@BrunaMuffin
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